1.9.14

Meaning Of Life - 14 - Ice Cream

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P.O.V Ryan Butler

- O que aconteceu para você me ligar a essa hora? -perguntei após atender o celular.
- descobrimos que o assassino que esta nos "ajudando" ainda esta ai em Chicago por isso preciso que você fique esperto e tente descobrir alguma coisa.
- ok, vai mandar alguém? -perguntei fitando o relógio que marcavam exatos 2 da manhã.
- não, mas qualquer coisa só avidar que eu mando.
- ta, agora deixa eu dormir porra.- falei por ultimo com um tom de raiva e por fim desliguei tacando o celular no criado mudo e voltando a dormir porém senti Kimberly resmungar e ao me virar para ela, a mesma se mantinha me fitando.
- o que foi? -perguntei.
- to com desejo de comer picles com sorvete- falou.
- e?
- e que você vai comprar sorvete pra mim.
- ah não, deixa eu dormir- resmunguei escondendo a cabeça no travesseiro.
- por favorzinho- disse ela fazendo voz de criança.
- Droga, então vem junto.
- ebaa- gritou feliz me abraçando.
Revirei o olho pegando a chave do carro, após trocarmos de roupa fomos a uma sorveteria perto do hotel que estavamos onde funcionava 24 hrs, fizemos nossos pedidos e ficamos conversando. Tentava por algo em sua mente, mas ela não conseguia lembrar de absolutamente nada.
- você tem mais 3 dias - falou ela.
- eu sei- respondi a fitando- você precisa de lembrar de algo.
- não da, eu não consigo, desista- respondeu em um tom diferente, ela parecia estar com raiva ou algo assim.
- eu nunca irei desistir de você Kimberly- respondi ainda a fitando sério.
- por que? -perguntou.
- o que?
- por que me trata como se fosse sua irma?
- por que para mim você é uma- respondi a fitando a fazendo suspirar.
- TODO MUNDO PRO CHÃO- um grito soou pela sorveteria nos fazendo assutar um pouco.
Entrou 5 homems ambos armados e com mascaras, eles apontaram as armas para os clientes mais proximos e os garçons. Começamos a abaixar com cuidado e logo dois deles foram para o caixa pegar dinheiro enquanto os outros continuavam de vigia, como estavamos longe da porta, em um lugar perto do banheiro tive uma ideia.
- vem comigo, mas xiu.- sussurrei no ouvido de Kimberly que assentiu com a cabeça.
Nos rastejamos até o banheiro e trancamos a porta.
- como vamos matar eles?- perguntou.
- como vamos sair daqui, primeiro escapar, depois matar- falei.
- como?- perguntou confusa.
- a janela, vem.
Fomos até uma janela média que havia no fundo do banheiro, segurei Kim para passar e quando a mesma passou eu passei, estavamos já no fundo da sorveteria, ainda abaixados fomos até o começo da vidraçaria onde dava para ver claramente os homems.
- aqui- disse entregando uma das armas que andava comigo a Kim.- vou atirar no que esta mais próximo pela porta e quando ele cair vou matar os outros dois, até la os outros que estão no caixão vão perceber ai você atira neles, ok?- perguntei a fitando e a deixei antes de responder.
Me rastejei até a porta onde estava metade aberta e me posicionei, coloquei o silenciador e o jogo começou. Quando menos percebi os três já estavam caidos no chão, olhei para o fundo e vi os outros dois fitando tudo, pareciam assustados e com uma certa raiva até que três altos barulhos me tirarem dos meus pensamentos, dois deles eram tiros e um da vidraçaria se quebrando. Me levantei ao ver os outros dois já caidos, peguei o qualquer nota da minha carteira jogando rapidamente em cima de uma mesa e sai para o carro com Kim e logo dei partida cantando os pneis.O caminho de volta ao hotel foi um completo silêncio, quando chegamos subimos e nos trocamos novamente para ir dormir, porém quando ia pegar no sono Kim finalmente disse.
- por que fez aquilo?
- aquilo o que? -perguntei ainda de olhos fechados.
- matou os ladrões.
- por que quer saber? 
- você é um assassino, trabalha para um dos maiores criminosos da America.
- mas não me impede de salvar vidas também, sabe, não sou tão assassino assim, só mato quem se atravessa em minha frente, mas também posso ser bom.
- ah, e ele?
- Justin? -perguntei e ela assentiu.
- ele é diferente, trata todos como lixo, menos a familia, ele é um drogado psicótico, não é um criminoso qualquer, ta mais para serial Killer.
- nossa- falou espantada.
- só não estrupa por que respeita você, mas mesmo assim manda os outros capangas.
- nunca pensei que ele seria isso tudo, pelo que os capangas de Moscou contava ele era um total otário- falou ela.
- você nem imagina a realidade.

CONTINUAAA?

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