14 Anos Depois
Emily Bieber P.O.V - Hey.- o chamei fazendo ele me fitar.
- o que faz aqui filha?
- nada, só vim saber se esta tudo bem.- ele me fitou confuso.
- claro que esta, por que não estaria?
- você parece triste.
- não é nada.- sorriu fraco.- Já não esta na hora da senhorita ir dormir?
- eu já tenho 16 anos pai.- resmunguei manhosa.
- Vamos.- ordenou rindo me fazendo bufar.
Saímos de sua sala e fomos até meu quarto, apenas deitei na cama e ele me cobriu dando u beijo em minha testa como todos os dias.
- não se esqueça que amanhã iremos a um baile.
- pode deixar.
- eu te amo, filha.
- também te amo pai.
Ele saiu fechando a porta, me ajeitei na cama e suspirei fechando os olhos em seguida. Já no outro dia acordei depois do almoço, havia enrolado na cama por longas horas até conseguir dormir, levantei indo até o banheiro e fiz minhas higienes, coloquei um roupão e desci, não havia ninguém em casa, deveriam estar em algum galpão, é estranho isso tudo, eu já me acostumei com suas rotinas mas fico tenta todas as vezes quando alguém me pergunta deles, parece ser incrível ter tudo que quer mas do que adianta sendo que não sou feliz? Tudo bem, eu sou feliz mas não como eu queria ser, tenho meu pai mas o que eu realmente queria, é uma mãe, meu pai já teve algumas “namoradas” mas nenhuma eu me identifiquei além de serem todas putas, as vezes penso em desistir de procurar ela mas eu simplesmente não conseguido. Estou a quase 4 anos atrás dela, sem meu pai saber, ninguém sabe para dizer a verdade, apenas Ryan que é como um melhor amigo para mim.
- pensando?- disse uma voz atrás de mim fazendo eu despertar.
- É.- ri fraco.- o que faz aqui? Pensei que estavam no galpão.
- Vim mais cedo, seu pai pediu para eu encher seu saco para você ir se arrumar cedo.
- arrumar?-perguntei confusa.
- sim, para o baile.
- ah sim.- fitei o relógio.- PUTA QUE PARIU.
Sai correndo para meu quarto, eu precisava tomar banho urgente, entrei no banheiro já me despindo e me enfiei em baixo da água morna, passei longos minutos ali relaxando.
- EMILY.- gritou Ryan do lado de fora do banheiro.
- O QUE FOI?
- VOU DEIXAR SEU VESTIDO AQUI NO QUARTO.
- TA BOM.
O silêncio voltou até eu sair do banho e ligar o som, estava tocando 5 seconds of summer, minha banda favorita. Sequei meu cabelo e fiz uma maquiagem simples mas que destacava mais o delineador preto. Caminhei até a cama onde o vestido estava junto ao par de lingerie que iria usar já que eu apenas estava usando um roupão, coloquei apenas a calcinha e em seguida o vestido já que tinha seu próprio bojo. Ele era incrível, além de ser longo e tomara que caia, ele tinha alguns tons de azul e deixava minhas costas de fora. Após namorar um pouco ele decidi descer já que todos me esperavam no andar de baixo. Logo que desci fomos aos carros, meu pai como sempre me encheu o saco para ir com ele e assim fui, a mansão onde seria não era longe, foram apenas alguns minutos, saímos da carro deixando a chave com o manobrista e entramos, os garotos vieram até nos e assim fomos nos sentar, milhares de pessoas iam nos cumprimentar e conversar, puxa saco.
- Queria ir dançar.- murmurei bufando em seguida.
- Man, deixa ela ir.- falou Chris.
- Eu já disse que não.
- Por favor pai.
- Cara ela tem 16 anos já, não é mais criança.- continuou Ryan.
- Não se distancie muito.
- AAH EU TE AMO.- gritei o abraçando e assim fui para o meio da multidão que dançava.
Estava dançando perto do bar, não que eu tenha ido comprar bebida, pelo contrário, eu não bebo, nada além de água, nem mesmo refrigerante. Alguns caras já haviam tentando me agarrar mas apenas os empurrei, e por sorte meu pai nem ninguém viu. A noite estava ótima, tudo ocorria bem até as luzes se apagarem por completo fazendo varias pessoas gritarem mas o que assustou mesmo foram os disparos feitos e então todos se desesperaram porém não saíram por conta de homens com capuz que reunirão todos em um circulo, estava procurando meu pai mas nada, parei para fitar o que estava acontecendo e muitos dos homens estavam armados, todos para dizer a verdade, um homem apareceu na grande sala e começou a falar algumas coisas, era um criminoso querendo algo com certeza, az vezes ele falava algo em seu radio, um de seus capangas com certeza.
- Ninguém vai me dizer onde esta o diamante? –perguntou novamente bufando em seguida.- tudo bem, que comece os jogos.
Um dos seus homens puxaram o braço de uma moça a minha frente a matou sem nenhuma pena.
-nada?-perguntou e meu corpo foi puxado por um dos homens que me levaram até ele.
Ouvi gritos de meu pai que tentou sair do circulo mas foi impedido, o homem apontou a arma para minha cabeça mas a uma voz feminina saiu pelo pequeno radio a sua mão.
- NÃO FAÇA ISSO.
- Cala boca e faça seu trabalho.
- E O NOSSO ACORDO? VAI QUERER MESMO QUEBRAR?- a mulher gritou novamente o fazendo bufar.
- Leve-a para fora daqui.
O homem assentiu e saiu me arrastando para os fundos, tentei me soltar, gritar mas não conseguia, apenas observava meu pai desesperado sumindo de minha vista. Ele estava me levando até uma van quando uma mulher aparece atrás do mesmo o segurando pelo pescoço, o homem tentou se soltar mas a moça atirou em seu peito fazendo cair morto.
- vem.
Ela saiu me puxando até perdermos a vista da mansão, algumas ruas depois, estava tudo tão escuro, nem mesmo as estrelas iluminava.
- Você esta bem? Ele fez algo com você?-perguntou ela enquanto andava.
- não.
A mulher andava apressado, seu corpo era incrível mesmo estando de costas, ela havia milhares de curva favorecendo os decotes do vestido branco que usava. Fui ao seu lado finalmente fitando seu rosto, era uma mulher bonita, tinha que assumir, cabelos longos e negros, seus olhos eram claros e o desenho de seus lábios eram perfeitos, parecia ter mais ou menos 24 anos.
- que é você?-perguntei ainda confusa com tudo que estava acontecendo.
- não importa.
O silêncio predominou novamente, andamos alguns longos quarteirões até chegarmos em um hotel, entramos no elevador e subimos até uma das suítes.
- o que estamos fazendo aqui? Cadê meu pai?
- Você esta segura e seu pai se vira.
- Não, eu quero ir embora.- disse dando meia volta mas ela me segurou.
- Emily para, se você sair podem te matar.
- e o que isso importa para você?- ela parou e suspirou.
- mais do que você pode imaginar.
- Então me responda, Quem é você?
Ela revirou o olho e antes de me soltar trancou a porta pegando a chave em seguida, bufei e me sentei em um sofá que havia ali, a moça foi até o banheiro e quando saiu usava uma jeans preta e uma blusinha simples.
-Kimberly.- ela disse e em seguida me fitou.- me chamo Kimberly.
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